terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Kit Duchinni

Minha jaqueta e calça de cordura chegaram!!

Depois de muito pesquisar com amigos e pelos fóruns da internet, resolvi comprar um kit de proteção para mim. Inicialmente compraria um escapamento completo para a moto, porém, é melhor que eu esteja bem protegido do que a moto com um visual mais bonito. Além disso, já decidi não investir em acessórios para a X porque ano que vem vou mudar de categoria e subir de cilindrada.

Ontem, segunda-feira, depois de uma sacanagem do Correio em ter colocado "Destinatário ausente" no sábado (mentira, estávamos toda a família em casa), recebi a jaqueta. Pelo tamanho da caixa, pensei que teria recebido a metade da loja de brinde. Mas foi só impressão...

Vesti a jaqueta e achei os braços um pouco longos e a calça vestiu direitinho. Fiquei na dúvida se trocava ou não a jaqueta por uma menor, mas conversando com um amigo dono de um macacão Alpinestars, resolvi ficar com essa mesmo. Legal foi ouvi-lo falar que algumas jaquetas e calças da Alpinestars de baixo custo não tem o mesmo acabamento que essa Duchinni.


 Detalhe para o zíper pra junção com a jaqueta.
 



Detalhe para o zíper de junção com a calça.

Comprei essa jaqueta, calça e duas balaclavas ThermoSkin pela internet. Não direi onde foi pois a empresa cometeu um erro grave e estamos negociando ainda. Pra que eu decidisse pela compra com essa empresa, disseram que me mandariam brindes. As coisas chegaram e os brindes não. Quando reclamei, disseram que a empresa não tem política de brindes e que só poderiam mandar na próxima compra. Não se faz isso com o cliente.

Viajarei no natal de moto e vou usar a roupa. Espero não prová-la pra saber se é mesmo resistente ao asfalto.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A viagem para o ES

Salve queridos leitores!
Perdão pelo atraso em vos escrever. Fechar notas de mais de 250 alunos não é moleza. Graças a Deus, continuo vivo.

Contei pra vocês no post anterior sobre a viagem rumo ao ES, mais especificamente às cidades de Colatina, Laginha e Pancas. Ela aconteceu e foi fantástica!
Sai de Teixeira as 6h:00min rumo a Laginha. Decidi passar por Sayonara, pois até São Mateus já faço toda semana. Arrumei as malas, ajeitei as roupas e fui para a estrada. A primeira parada para abastecimento foi em Itabatã, ainda na Bahia. Com esse combustível, a moto consumiu 1 litro a cada 25km.

Pronto para sair.

Chegando no trevo de Sayonara - ES, o primeiro acidente. Um ônibus entrou no trevo e não viu um carro que vinha pela BR-101. Não foi um acidente grave, mas certamente o susto foi grande.
Continuei a viagem e logo mais a frente, parei para usar o banheiro.
Tirada da porta do banheiro.

Uma parte da estrada de Sayonara tem asfalto recapeado. Numa moto alta como a X, é tranquilo. Mas pra quem anda numa esportiva, vai sofrer um pouquinho mais. Porém, nada que seja impossível de passar.
Quando cheguei em Nova Venécia, parei novamente para abastecer. O tempo esfriou um pouco e aproveitei para tomar um café e olhar o GPS. Abasteci com Podium mas acabei jogando dinheiro fora. Paguei R$ 3,24 e o rendimento foi o mesmo da gasolina comum que havia abastecido em Itabatã. Segui viagem.
A estrada da saida de Nova Venécia é um convite para a X. Meu ritmo durante toda a viagem foi ~110km/h e foi nessa velocidade que ultrapassei um Celta e um Astra e entrei na curva tranquilo. A estrada tem uma sequência de curva bem fechadas e com asfalto muito bom. Quando dei por mim, já estava raspando as botas no asfalto! O pneu 140 mandou muito bem e segurou a X com tudo no asfalto e sem nenhum susto. Me deu vontade de voltar e refazer as curvas, mas decidi seguir viagem e deixar para outra oportunidade. Esse trecho foi o mais emocionante!

Antes de chegar em São Gabriel da Palha - ES, um acidente. Pelo que notei, o caminhoneiro entrou na curva com muita velocidade e o caminhão deitou na pista. Graças a Deus, nenhum ferido.

Não consegui identificar a carga.

Quando cheguei no trevo Frecchiani, minha viagem já estava chegando ao final. Restavam pouco mais de 30km pra chegar o meu destino. As curvas até Laginha, primeira cidade que visitei, são muito boas, mas o asfalto e a falta de visibilidade me deixaram com a mão menos pesada.
Na entrada de Laginha, mais um acidente. Quando passei, apenas a moto estava no chão. Pelo que me contaram, um sujeito em um carro atropelou um motociclista que teve a perna quebrada. Ele, o motociclista, havia sido removido para o hospital de Pancas e estava tudo bem.

O sábado foi regado por muitas risadas! Minha avó materna é uma figura encantadora e ficou muito feliz com a minha visita. Almocei com ela e logo depois de um breve descanso de 15 minutos, fui para a fazenda com do meu primo. Conversa vai e conversa vem, subimos um morro pra ver uma caixa seca que ele, a pouco tempo, tinha construido. A estrada estava boa, só não em um pequeno pedaço que a X não subiu com garupa. Valente essa moto!

Olhando para cima...

Olhando para baixo.


A ideia da caixa seca é muito simples: Um grande buraco revestido por uma lona que, durante a noite, é enchido com água. Durante o dia, essa água é solta para molhar o café por gravidade.
A que foi cavada na fazenda do meu primo, armazena 600.000 litros de água.

A X estava estacionada ao fundo.

Pausa para foto.

Tive a oportunidade de me sentar debaixo de um pé de manga e saborear ótimas mangas. Coisa que não fazia a muitos anos e me fez lembrar da minha infância.

Depois disso, resolvemos, meu primo e eu, passear um pouco mais com a X. Apreciem as fotos.
 




Nesta ultima foto, passando por trás desse açude, seguimos uma estrada que nos leva a outras fazendas. Algumas belezas naturais estão intocadas até hoje.

Esfriando os pés...

Um pouco antes deste ponto, esta água escorre por uma cachoeira de uns 20 metros de altura. Uma fina camada de água que produz um som maravilhoso!




O riacho escorre até esta pequena represa onde parte da água é desviada para um arqueduto.



A água percorre um longo caminho até um poço específico para molhar o café. A muitos anos atrás, essa água era usada para abastecer a sede de uma fazenda.


Um fato que chamou muito a minha atenção, foi de que num dado momento, o percurso do riacho muda drasticamente. A água curva à direita e parece assumir o rumo contrário, subindo ao invés de descer. Meu primo disse que nesse ponto a água passa por dentro das pedras e sai dentro de uma mata, logo mais a frente. E de fato isso acontece. Busquei ouvir os sons do riacho e nada! Descemos um pouco mais no caminho e, como num milagre divino, a água volta a fazer barulho saindo de dentro da floresta. É simplesmente fantástico! Parece aquelas cenas que volta e meia vemos nos documentários do Discovery Channel.


Ponto em que as águas reaparecem.

Mais a noite, nessa mesma fazenda, saboreamos um excelente tatu e um bobó de camarão. Encerrei o sábado indo ao João Menaldi comer mais um pouco com meus tios Charles e Raphaela.
No domingo, levantei as 7h:30min, tomei um café rapidamente e fui para Pancas visitar minha avó paterna. Pessoa especial e exemplo de determinação. Tive a oportunidade de ouvi-la contar sua história de vida e o que fez para aprender a ler e escrever. Visitei os tios Nilton e Hilda Grobério e foi na casa deles, depois do almoço, que fui vencido pelo cansaço e não resisti a uma soneca. Por volta das 17h:30min subi na moto rumo a Colatina.

Encerrei o domingo junto com um grande amigo, o Thiago e sua esposa Sulamita. Também estavam presentes o Marlon e o Tiago (outro Tiago). Saímos e nos divertimos muito.

Segunda-feira as 7h:30min eu já estava na CC para fazer a revisão de 10.000km da moto. Por volta das 15h:30min a moto já estava pronta e iniciei a viagem de volta. No sábado, acredito que pela diferença de temperatura e por ter pilotado um período sem capacete, acabei pegando um resfriado. Na segunda-feira eu estava mal e com febre de 38º! Viajar de volta para casa foi um martírio. Graças ao nosso bom Deus, tudo ocorreu bem; mesmo estando eu totalmente ausente encima da moto. Cheguei em casa as 19h:15min da segunda-feira.

A viagem foi maravilhosa, mesmo ficando adoentado. Rever familiares e amigos queridos foi muito bom e deixou um gostinho de que preciso voltar por lá novamente. Não deu tempo de visitar todos os pontos que gostaria. Mas isso ainda irá acontecer e relatarei pra vocês.

Fiquem com Deus e muitos quilômetros de alegrias!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Espírito Santo, dia 04/12

Salve turma!
Mais uma viagem pra coleção! Destinos: Colatina, Pancas e Laginha - ES.

Dei um banho na X hoje, lubrifiquei a corrente, enchi o tanque de combustível e só falta arrumar a mala.

Quase comprei o escapamento pra X nessa semana. Mas o vendedor disse que não conseguiria mandar o produto a tempo. Achei que já viajaria com o escape novo... :(


Minha previsão é sair daqui as 5h:30min pra não perder muito tempo por causa do fuso-horário (6h:30min no ES) e percorrer os 320km em 3h:30min. Nesse horário o sol já está rachando e dá pra viajar tranquilão.
O intuíto da viagem é levar a X pra revisão, como contei pra vocês no post anterior. Mas anteciparei a viagem pra visitar familiares e amigos daquela região e curtir umas paisagens muito bonitas.
A estrada está boa e tem algumas curvas legais. Tenho certeza que será uma viagem divertida.
 Ainda não decidi pra onde vou primeiro. Penso em ir à Laginha e Pancas pra, no domingo, depois do almoço, ir para Colatina.
A viagem só não será melhor porque minha namorada não vai. A expectativa é grande pois idealizo essa viagem a muito tempo. A considero uma realização parcial de um sonho.


Quando chegar, posto as fotos pra vocês curtirem! 
Abraços.



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Semana 48 - Ida e volta

Quarta-feira pela manhã, aproveitei pra limpar o filtro de ar da X, visto que já tinha rodado quase 5000km. Eu ia fotografar a sujeira, mas acabei me esquecendo. Estava bem sujo! Lubrifiquei a corrente com uma graxa branca muito boa e resistente para embarcações marítimas que meu pai comprou em Cataguases - MG.
As 15h:20min levantei o acampamento e fui pra estrada. Estava bem quente e fui apenas com cala jeans e uma blusa de manga longa e gola alta. Ainda bem que não chuveu, mesmo estando o céu cheio de nuvens cinzas.
Durante a viagem, apenas dois sustos: pássaros do tamanho de um bem-te-vi pra cima de mim. Meu reflexo foi maior e eu consegui desviar.
A melhor parte da viagem, como na maioria das vezes, foram as curvas de Pedro Canário. Nas curvas depois da cidade, consegui raspar a parte de fora das botas curvando tanto para direita, quanto para esquerda. Mas a bendita pedaleira ainda não consegui.
O pneu 140 continua se comportando muito bem. E com o filtro de ar limpo, a velocidade máxima subiu. Consegui viajar uma parte do percurso a 130~135km/k sem problemas. 
O GPS do celular marcou um pico de velocidade de 155,5km/h!!! A média de velocidade de foi 83km/h pois precisei duas vezes. Motivo das paradas: O pneu traseiro da X furou ontem, antes da viagem, e o borracheiro não apertou devidamente as contraporcas de ajuste da corrente.
Cheguei em São Mateus as 17h:50min.

A viagem de volta foi muito tranquila. O sol já clareava forte as 5h:40min, horário que fui para a estrada. Gastei exatamente 1h:30min pra chegar a Teixeira. Tentei manter a velocidade sempre na faixa dos 110~120km/h e o GPS registrou velocidade média de 97,3km/h e máxima de 124,3km/h. 
Viajei sozinho, sem motos ou carros acompanhando.

Nesta final de semana pretendo ir a Colatina, Pancas e Laginha, cidades do Espírito Santo para visitar meus parentes e levar a X pra revisão dos 10.000km.
Devo relatar que a CC da minha cidade, Teixeira de Freitas - BA, não me permitiu acompanhar a revisão junto da moto. Então, resolvi revisá-la na CC que a comprei, pois lá me permitiram acompanhar a revisão de perto. Minha moto é praticamente uma extensão do meu corpo. Não posso correr o risco de ficar com a moto parada por algum serviço mal executado e não confio em qualquer mecânico, por isso faço questão de ver a revisão da minha X. Gostem ou não, a verdade é essa.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dia 24 de novembro

Como vocês já sabem, quarta-feira é o dia oficial de ir para a estrada.
Ontem, em especial, sai de Teixeira numa hora avançada porque uma resposta de São Mateus demorou a chegar. O relógio marcava 16:44hrs quando subi na moto após encher o tanque.
Como até então não tinha testado consumo e velocidade com o pneu 140, resolvi enrrolar o cabo.
Mesmo que a X não corra muito, quando sabemos que estamos próximo ao limite da moto, a tensão aumenta. Durante a viagem precisei usar bem o freio pois três motoristas de carro resolveram iniciar uma ultrapassagem sem olhar no retrovisor. Foi freio dianteiro e traseiro no talo e equilíbrio pra segurar a moto.. Estou me sentindo obrigado a comprar um escape pra acordar esses (censurado) e evitar alguns problemas como esse.
Quanto a velocidade, a moto perdeu um pouco de final. Com o pneu original  (130) era fácil chegar aos 130km/h e manter. Com o 140, chegar aos 130km/h dá mais trabalho e manter é praticamente impossível. Em geral, a velocidade mantida com o cabo enrrolado era de, aproximadamente, 125km/h. Pode não parecer muita coisa, mas qualquer aclive a moto perdia 10~15km de velocidade. Mas um pneu maior não trás só problema. Dá pra curvar com mais segurança. Nas curvas de Pedro Canário - ES, dá pra puxar a moto legal sem ela balançar. Devo registrar, porém, que essa pequena diferença não compensa. No trajeto que faço, curvas são poucas e o pneu original segura tranquilo mesmo com o cabo enrrolado.
O mapa abaixo mostra as curvas. Deixei sem o traçado do Google Maps porque ele não mostra exatamente as curvas. É só seguir a BR-101 que dá pra ver. Com um pouco de perícia, dá pra curvar com a X com o cabo enrrolado. =)


Visualizar Sem título em um mapa maior
Cheguei em São Mateus as 18:02 hrs mesmo com um tráfego considerável. Foram 1 hora e 18 minutos de Teixeira até São Mateus. Este não foi o meu melhor tempo (1:15hrs), mas foi o recorde de consumo da X.
Quando sai de Teixeira, o trip1 estava zerado. Cheguei em São Mateus e fui direto para o posto que sempre abasteço. Foram 148,1 quilômetros rodados e 8,96 litros de combustível consumidos. Isso significa um consumo de 16,51km/l!!! Isso mesmo, 16,51km/l!! Novo recorde! O anterior era de 17km/l.
Relacionando pneu 140 X combustível X velocidade, minha conclusão é que não vale apena colocar um pneu maior se não for por estética. Quanto ao consumo, perder 0,5km/l praticamente não faz diferença. Quanto a velocidade, no meu caso é ruim.


A volta pra casa, que aconteceu no mesmo dia, conto pra vocês em outro post.
Fui..

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Continuando

Prometi a vocês que ontem mesmo postaria uma foto do hotel que fico hospedado em São Mateus. Mas acabei sendo vencido pelo conjunto barriga cheia + cansaço.
As fotos foram tiradas de um N900 com a aplicação Blessed no modo HDR.

Igreja Velha. Foto tirada da varanda do quarto que fico hopesdado.
 
Igreja Velha vista pela sacada do hotel.

Estão servidos?

Entendem porque eu estava de barriga cheia e cansado? Não foi fácil vencer esse filé a parmegiana hehehehe.
A viagem de retorno ocorreu dentro do previsto. O dia amanheceu com o céu cheio de núvens e foi quase um matírio vestir a roupa de chuva. Como estava frio, vesti uma camisa de algodão, uma camisa de manga comprida e gola alta, a jaqueta de couro, a capa de chuva e as luvas. Calça jeans, a calça de chuva e uma bota 7 léguas. Impossível me molhar.
Peguei um pouco de chuva apenas em um pequeno trecho da Bahia, mas que foi suficiente pra sujar muito a moto e a bagagem. Não tem jeito, terei que comprar rapidamente um bauleto.

Eu ficaria bem satisfeito se a Givi acompanhasse o blog e me fizesse garoto propaganda da marca. Seria excelente! Algum representante?? 

Próxima viagem: Dia 25 de Novembro. Destino: São Mateus - ES.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dia 17 de Novembro

A viagem para São Mateus foi tranquila. Fiquei um pouco apreensivo com o tempo, mas a previsão dizia que não choveria. A tralha de hoje estava pesada e volumosa. Precisei trazer um data show pra aula e isso veio pesando as minhas costas. Uma viagem solitária, sem muitas acontecimentos interessantes.
Quando chove, a quantidade de insetos nas proximidades do asfalto aumentam. Nessa época do ano, costumam aparecer formigas saúva ou tanajuras. Vinha eu tranquilamente quando uma dessas bateu no capacete. A sujeira foi tão grande (e o susto também) que fui obrigado a parar para limpá-lo.
Olha o tamanho da criança...

Fonte: http://farm4.static.flickr.com/3235/3047362030_3840065ac9.jpg

Sai de Teixeira as 14:25hrs e cheguei em São Mateus as 16:55hrs. No prazo previsto.
A moto já está com o tanque cheio e o trip1 zerado. Amanhã cedo é tempo de voltar pra Texas e trabalhar bastante em prol da I Semana de Informática do CETEP Extremo Sul! Espero não me atrasar como na semana passada hehehehe.

Vou fazer uma lanche e mais tarde posto uma foto do quarto do hotel que fico hospedado em São Mateus.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Viagem de volta - Dia 11 de Novembro

A viagem de retorno foi cansativa.
O celular despertou as 4:50hrs e nem ouvi. Acordei as 5:10hrs com o segundo alarme (minha garantia), mas já atrasado. Corri para arrumar as coisas na mala e na mochila e tomei um café reforçado. Dois pães com manteiga, queijo e ovos mechidos acompanhados de suco de maracujá e goiaba. Depois um pouco de café com pouco açúcar pra espantar o sono.

O relógio já marcava 5:40hrs quando terminei o lanche. A previsão era de sair no máximo as 5:30hrs pra poder viajar sem pressa e ter tempo de arrumar algumas coisas em casa. Amarrei a bolsa na moto, ajustei as luvas, o capacete e a mochila e fui pra estrada. A moto já estava abastecida e o Trip1 marcava menos de 2km. Era hora de acelerar!

Minha previsão era de chegar em Teixeira de Freitas-BA as 7:00hrs. Pelas minhas contas mentais, precisaria andar a mais ou menos 115~120km/h pra cumprir o proposto. Mas não estava disposto a isso. Segui a viagem na casa dos 110km/h mesmo sabendo do atraso.

A viagem fora solitária mais uma vez. Muitas carretas e caminhões no sentido contrário e algumas poucas no mesmo sentido. Poucos carros apressados e ultrapassagens fáceis. Depois de andar 110km do percurso, surgiu um motociclista numa Yamaha Lander 250 acelerando forte! Uhuu!!! Até que enfim, alguém pra dividir o asfalto. Acelerei junto!!
O cara estava andando bem. De peito aberto, 125km/h era tranquilo. Nos cumprimentamos e seguimos cortando vento. Coloquei a minha moto de lado e tive um pouco de dificuldade para ultrapassar na reta, mas ninguém, numa 250/300cc, me segura nas curvas (só Deus e os anjos. Amém!).
Na primeira oportunidade, joguei a moto por dentro e mantive o cabo enrrolado. Quando a bota raspou no asfalto, senti que estava curvando bem e me lembrei do pneu que havia colocado no dia anterior: um Metzeler MT-75 com 140-70-17 de medidas. Tive um pouco de receio com o verniz do pneu, mas a moto se manteve firme no declive a esquerda a 140km/h.
Depois, deixei a Lander passar pra seguir no vácuo até que diminuimos a velocidade num ponto sem ultrapassagem. Conversamos um pouco e paramos no posto Malacarne para abastecer e conversar.

O feliz dono da Lander azul era de Montanha-ES e seguia para Itabuna-BA numa viagem solo. Estava bem equipado e foi muito gentil. Depois de um pouco de conversa e tanque cheio, segui meu percurso que registrava apenas mais 10km para chegar ao fim.

Mais uma viagem completada sem sustos e com a proteção de Deus.